Ariadne I
Não há outro caminho.
Nada.
Nem as hastes do trigo
se dobrarão a tua passagem.
Pássaros entrelaçados
cercaram a casa que habitastes
no último verão.
Não há outro caminho,
senão a pressa da vida
que te revira o estômago.
Recolhe-te à varanda.
Dedilhas uma canção de amor
a tua Ariadne.
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