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Mostrando postagens de abril, 2005
Queridos amigos: vou passar o feriadão pondo ordem no caos dos meus poemas, escritos aqui e acolá, agora que pretendo “ser” uma escritora séria...rs...dessas com livros publicados, leitores(será???),no mínimo uma biblioteca recheada de preciosidades, ainda que nunca lidas!!!!e ao abrir o computador, dei de cara com esse poema que , modéstia a parte, acho lindo, e completa dez anos, junto com a Activa Press. Talvez entre no libreto das comemorações da casa, Mas vcs recebem-no, antes...e já têm uma desculpa para o doce ócio da leitura, nesse tristonho 21 de Abril, de Tiradentes, que nem praia vai dar.... Mil beijos, Marisa Réquiem para o Funeral de um Poeta e seu Cavalo Branco Marisa Rodrigues I Pedra azul. Ajoelho-me diante de ti e te sinto fria. A noite pega-me pelos cabelos e arrasta-me até o centro da Terra. De ti quero somente esse beijo com o gosto gelado da morte, o andar trôpego de bêbado a embarafustar-se por latas de lixos e pesadelos alheios. Noite cega. Ponte de nós. Que nada