Vaso Quebrado


De nós, restaram, dobradas
todas as hastes do amor.

A febre alta.
Os verões incandescentes.
As chuvas densas.

Agora, tudo é silêncio
e vaso quebrado.

Poema: Marisa Sevilha Rodrigues
Imagem: Christian Schloe


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O canto da carroça

Nésperas do esquecimento

Valsa com a morte