Queridos amigos,
transcrevo, abaixo, um poemito meu, escrito em 2002 e que teve a façanha de ser premiado em Primeiro Lugar, em Concurso realizado pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, no ano passado e, agora, finalmente publicado em uma Antologia Literária, sob o título Revelações do Terceiro Milênio. Thanks ao povo mineiro!!!!Ser poeta premiada em terras de Drummonds e Guimarães, não é pouca coisa, não, geeeennnnteeeee!!!!
Noturno de Chopin para Isis
Nadava nua na piscina gelada, acima da lua, embaixo dos peixes,
entre o antes e o depois. O tudo e o agora, um fim em si mesmo.
Uma consternação no peito em flor.
Uma dor. De cotovelo. Um amor quase perfeito. Mais que perfeito.
Um passado. Um presente em transe. Um ser que nada, vira sereia.
Encanta os mares e os navegantes.
Despenteia cabeleira de santa. Em trânsito.
O último minuto do passado, mais que presente.
O gozo. O vômito da flor do sal. A cobra que se enrola
que ri e mostra os dentes aos viajeiros. Aos cães vadios.
Um noturno quase Chopin. Um breve lá. Um cio.
Um doce beijo -- cálido -- na fronte da mãe morta.
Da lapela murcha do paletó, cai a flor branca.
O ombro do pai estreito.
A cabeça da filha não cabe mais no seu abraço.
Um desgosto. Um agosto. Um agouro.
Os braços do mouro não cingem mais a cintura fina.
Quase um sino. Um violão. Perfeita.
Sinos de vento brandem ao léu. Leque de papel.
Um quepe. O riso do navegante torto.
O mosqueteiro e seu cavalo manco.
Um rabo de lua minguante. O galo gago, mas triunfante.
A ira diabólica dos demônios em noite de quinta feira. Quiçá santa.
Satânica, despe-se para a lua e sai da àgua.
Bêbada, a deusa Isis ensaia um balé falso,
disritmado e errante.
transcrevo, abaixo, um poemito meu, escrito em 2002 e que teve a façanha de ser premiado em Primeiro Lugar, em Concurso realizado pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, no ano passado e, agora, finalmente publicado em uma Antologia Literária, sob o título Revelações do Terceiro Milênio. Thanks ao povo mineiro!!!!Ser poeta premiada em terras de Drummonds e Guimarães, não é pouca coisa, não, geeeennnnteeeee!!!!
Noturno de Chopin para Isis
Nadava nua na piscina gelada, acima da lua, embaixo dos peixes,
entre o antes e o depois. O tudo e o agora, um fim em si mesmo.
Uma consternação no peito em flor.
Uma dor. De cotovelo. Um amor quase perfeito. Mais que perfeito.
Um passado. Um presente em transe. Um ser que nada, vira sereia.
Encanta os mares e os navegantes.
Despenteia cabeleira de santa. Em trânsito.
O último minuto do passado, mais que presente.
O gozo. O vômito da flor do sal. A cobra que se enrola
que ri e mostra os dentes aos viajeiros. Aos cães vadios.
Um noturno quase Chopin. Um breve lá. Um cio.
Um doce beijo -- cálido -- na fronte da mãe morta.
Da lapela murcha do paletó, cai a flor branca.
O ombro do pai estreito.
A cabeça da filha não cabe mais no seu abraço.
Um desgosto. Um agosto. Um agouro.
Os braços do mouro não cingem mais a cintura fina.
Quase um sino. Um violão. Perfeita.
Sinos de vento brandem ao léu. Leque de papel.
Um quepe. O riso do navegante torto.
O mosqueteiro e seu cavalo manco.
Um rabo de lua minguante. O galo gago, mas triunfante.
A ira diabólica dos demônios em noite de quinta feira. Quiçá santa.
Satânica, despe-se para a lua e sai da àgua.
Bêbada, a deusa Isis ensaia um balé falso,
disritmado e errante.
Comentários
Querida Marisa!!!
De seu admirador desde a noite de seu aniversário celebrado de forma tão especial: Reynaldo Cortazzi
Feliz Natal e um lindo 2009!!!!